segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Manuel António Pereira (Manel Papeleiro)

Luta do povo alentejano
Noite e dia, ano a ano
Sua arma é a razão
No Alentejo é que é
Aonde se morre de pé
Pela paz, trabalho e pão.

A província alentejana
Desde o Tejo ao Guadiana
Toda ela é berço humano
E a riqueza produzida
Para que seja dividida
Luta o povo alentejano.

A luta dos camponeses
É o pão dos portugueses
Produzir é seu plano
Aonde se diz presente
Nesta luta permanente
Dia a dia, ano a ano.

O nome dos que tombaram
Está naqueles que ficaram
Bem vivos no coração
Um povo que luta unido
Nunca pode ser vencido
Sua arma é a razão.

O ar que aqui se respira
Desde Nisa a Odemira
E de Elvas a Santo André
O ponto chave é camarada
Uma luta organizada
No Alentejo é que é.

Marchando a passo seguro
Com os olhos no futuro
Onde ninguém perde a fé
Dizem os novos e velhos
Para viver de joelhos
É melhor morrer de pé.

Vítimas da mesma dor
Escoural e Montemor
Juntam-se aos de Baleizão
Foi de pé que ali morreram
Os que sempre defenderam
O trabalho, paz e pão.