Por tanto, tanto pensar
A bela Dona Maria
Nunca conseguiu casar
E fez bem, ficou p'ra tia!...
Não digas mal das mulheres
Nem digas que nos consomem
Mudarás quando souberes
Que é um mal-bom para o homem...
Em Ao Sabor da maré
Comentário: O JLM nesta segunda quadra, apesar do itálico, revela uma veia machista...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
João Lúcio Monteiro
A negrura deste céu
Põe-me a alma entristecida
Foi o que a vida me deu
Por querer mudar de vida.
É meu desejo viver
Sem luxos e sem grandezas
Se da morte me esquecer
Serei feliz, concerteza.
Em Ao Sabor da Maré
Põe-me a alma entristecida
Foi o que a vida me deu
Por querer mudar de vida.
É meu desejo viver
Sem luxos e sem grandezas
Se da morte me esquecer
Serei feliz, concerteza.
Em Ao Sabor da Maré
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
João Lúcio Monteiro
Tenho da bola a paixão
Que vem dos tempos de escola
Hoje sou do coração
Apaixonado de "A Bola".
Em pequeno já sofria
P'lo meu Vitória sadino
Nessa altura mal sabia
Que era esse o meu destino.
Em Ao Sabor da Maré
Que vem dos tempos de escola
Hoje sou do coração
Apaixonado de "A Bola".
Em pequeno já sofria
P'lo meu Vitória sadino
Nessa altura mal sabia
Que era esse o meu destino.
Em Ao Sabor da Maré
terça-feira, 23 de outubro de 2012
João Lúcio Monteiro
Quantas vezes nós mentimos
Desprezamos a franqueza...
É por isso que sorrimos
Morando em nós a tristeza.
Política - estou a ler
É, também, acto de amor...
Só não consigo entender
Como há tanta fome e dor.
Em Ao Sabor da Maré
Desprezamos a franqueza...
É por isso que sorrimos
Morando em nós a tristeza.
Política - estou a ler
É, também, acto de amor...
Só não consigo entender
Como há tanta fome e dor.
Em Ao Sabor da Maré
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
João Lúcio Monteiro
Tudo o que é feito por bem
Raramente é entendido...
Mas quem dá só o que tem
Deve ser compreendido.
A Cultura não é moda
É um bem muito importante
Pois a vida roda, roda...
Quem mais sabe, vai àvante.
Em Ao Sabor da Maré
Raramente é entendido...
Mas quem dá só o que tem
Deve ser compreendido.
A Cultura não é moda
É um bem muito importante
Pois a vida roda, roda...
Quem mais sabe, vai àvante.
Em Ao Sabor da Maré
domingo, 21 de outubro de 2012
João Lúcio Monteiro
Homem justo não suporta
A dor da ingratidão
Por ser lâmina que corta
Que mais fere o coração.
"É triste ser pobrezinho
Sem ter pai e sem ter mãe"...
E mais triste é ser velhinho
Sem amparo de ninguém.
Em Ao Sabor da Maré
A dor da ingratidão
Por ser lâmina que corta
Que mais fere o coração.
"É triste ser pobrezinho
Sem ter pai e sem ter mãe"...
E mais triste é ser velhinho
Sem amparo de ninguém.
Em Ao Sabor da Maré
sábado, 20 de outubro de 2012
Feira de Castro
Realiza-se há cerca de quatrocentos anos e continua a ser a mais famosa feira do sul do país. Do ponto de vista económico foi marcante nos tempos idos e ainda era há escassas dezenas de anos. Na tradição alentejana, pela sua grandeza, era usada como "termo de comparação" nas mais diversas situações.
E a Feira de Castro continua a afirmar-se vigorosa. Decorre neste fim de semana.
E a Feira de Castro continua a afirmar-se vigorosa. Decorre neste fim de semana.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Fernando André
Claro que errar é humano
Mas quem por sistema errar
Anda-se a si mesmo a enganar
E à sociedade a dar dano.
Em Gostava de ser poeta
Mas quem por sistema errar
Anda-se a si mesmo a enganar
E à sociedade a dar dano.
Em Gostava de ser poeta
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Fernando André
Quem me ensinou foi o Povo
Li livros de viva voz
Ao escutar com atenção
Histórias de meus avós
Que gravei no coração.
Fui ao povo a procurar
As coisas que mais dizia,
Pois por sabê-las ardia,
Para as poder divulgar.
Coisas que nele aprendi
Que conto à minha maneira
Numa métrica ligeira,
Do que ouvi, eis algo aqui.
Pretendo aqui transmitir
Do meu povo algum saber,
Que de tanta vez ouvir
Acabei por aprender.
Não sou cem por cento autor
Destas quadras que escrevi
Pois o seu sentido eu li
Do que o povo diz de cor.
Em Gostava de ser poeta
Li livros de viva voz
Ao escutar com atenção
Histórias de meus avós
Que gravei no coração.
Fui ao povo a procurar
As coisas que mais dizia,
Pois por sabê-las ardia,
Para as poder divulgar.
Coisas que nele aprendi
Que conto à minha maneira
Numa métrica ligeira,
Do que ouvi, eis algo aqui.
Pretendo aqui transmitir
Do meu povo algum saber,
Que de tanta vez ouvir
Acabei por aprender.
Não sou cem por cento autor
Destas quadras que escrevi
Pois o seu sentido eu li
Do que o povo diz de cor.
Em Gostava de ser poeta
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Fernando André
Homenagem a António Aleixo
Quero antes de mais nada
Neste meu livro deixar
Minha homenagem prestada
Ao poeta mais popular.
A Camões, via erudita
E a ti, via popular,
Não se pode comparar
De nenhum poeta a escrita.
Aleixo, poeta amigo,
Transmissor da voz do povo,
Deste ao povo um sabor novo
Sob o qual eu já me abrigo.
É a ti que eu devo, Aleixo,
A razão de eu escrever;
Comecei depois de ler
"Este livro que vos deixo"
Não o poderei negar
E sei bem que não o devo,
Que te estou a imitar,
Aleixo, no que escrevo.
Em Trás-os-Montes nasci;
Tu, algarvio nasceste;
Tal como tu me senti
Ligado ao que escreveste.
Aleixo, muito obrigado
Porque o caminho me abriste;
Fui por ti iluminado,
Tu de mestre me serviste.
Em Gostava de ser Poeta
Quero antes de mais nada
Neste meu livro deixar
Minha homenagem prestada
Ao poeta mais popular.
A Camões, via erudita
E a ti, via popular,
Não se pode comparar
De nenhum poeta a escrita.
Aleixo, poeta amigo,
Transmissor da voz do povo,
Deste ao povo um sabor novo
Sob o qual eu já me abrigo.
É a ti que eu devo, Aleixo,
A razão de eu escrever;
Comecei depois de ler
"Este livro que vos deixo"
Não o poderei negar
E sei bem que não o devo,
Que te estou a imitar,
Aleixo, no que escrevo.
Em Trás-os-Montes nasci;
Tu, algarvio nasceste;
Tal como tu me senti
Ligado ao que escreveste.
Aleixo, muito obrigado
Porque o caminho me abriste;
Fui por ti iluminado,
Tu de mestre me serviste.
Em Gostava de ser Poeta
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