sábado, 7 de janeiro de 2017

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Do cancioneiro popular alentejano

Minha terra é Beja
Não posso negar
Todos me conhecem
Todos me conhecem
Pelo meu cantar

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Oliveira, a luz divina
o trigo simboliza o pão
alecrim força a saúde
paz e amor no cotração.

(Da poesia popular alentejana)

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Um regresso...

Encerrei as publicações neste blog, faz já muito tempo. Hoje, ocasionalmente passei por cá e constatei que continua a ser visitado por algumas pessoas, espalhadas um pouco por todo o mundo. Agradou-me o facto. Admito, por isso, voltar a publicar no rimapontocom. Para isso terei de pesquisar e seleccionar material.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Encerramento

Dia 20 de Maio, é a data em que publiquei a última postagem no rimapontocom. Nessa data não previa que o blog chegara ao fim. Para que conste, faço hoje o encerramento formal.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Arminda Gonçalves

Se Fosse Possível

Se eu pudesse vencer
os demónios que passam num cortejo
de risos e de gritos;
se eu pudesse viver
sem medo,  sem assombros, sem desejo
de ressurgir os sonhos infinitos; os sonhos que em mim trago
emersos e insepultos
quais folhas mortas a boiar num lago!

(...)

Em chama reacendida

terça-feira, 23 de abril de 2013

Arminda Gonçalves

No limiar da noite

Um escuro crepúsc'lo. São, agora,
quase pretas as velas das fragatas
e os navios, no cais, a esta hora,
guardam no fundo bojo as mais abstractas

e inconcebíveis ânsias. Apavora
a cor das águas. Fosforecem pratas
e ourescentes sinais ao longe. E, embora,
a noite surja, as sombras são exactas.

Marcam no espaço riscos geométricos
as gaivotas. As duas largas margens
do rio são exóticas paisagens.

Passam na rua lívida os eléctricos
cheios de gente. E a noite é como um grito
tumultuoso de ânsia e de infinito.

Em chama reacendida


sábado, 20 de abril de 2013

Arminda Gonçalves

Ainda...

Por mágica fortuna me transporto
ao rio irado em cuja margem suave
encontro o meu porto
e abri a asas de incansável ave.

O fascínio de então, a chama viva
que eu própria era, e aquele olhar aberto
à paisagem anímica e festiva,
como hoje estão de mim tão longe e perto!

O mesmo apelo à vida ainda sinto
na perturbante seiva que percorre
as minhas veias. Bebo o mesmo absinto...
e a minha sede não se farta ou morre.

Ainda aquela origem milagrosa
no frémito da voz que me aturdiu!
E não murchou a flor maravilhosa
que a Primavera abriu!

Parou o Tempo. O espírito persiste,
fascinado a adorar a juventude.
O mesmo amor, a mesma fé subsiste
na mesma plenitude!

Em chama perdida