rimapontocom
quarta-feira, 8 de março de 2017
sábado, 7 de janeiro de 2017
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Do cancioneiro popular alentejano
Minha terra é Beja
Não posso negar
Todos me conhecem
Todos me conhecem
Pelo meu cantar
Não posso negar
Todos me conhecem
Todos me conhecem
Pelo meu cantar
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Um regresso...
Encerrei as publicações neste blog, faz já muito tempo. Hoje, ocasionalmente passei por cá e constatei que continua a ser visitado por algumas pessoas, espalhadas um pouco por todo o mundo. Agradou-me o facto. Admito, por isso, voltar a publicar no rimapontocom. Para isso terei de pesquisar e seleccionar material.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Encerramento
Dia 20 de Maio, é a data em que publiquei a última postagem no rimapontocom. Nessa data não previa que o blog chegara ao fim. Para que conste, faço hoje o encerramento formal.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Arminda Gonçalves
Se Fosse Possível
Se eu pudesse vencer
os demónios que passam num cortejo
de risos e de gritos;
se eu pudesse viver
sem medo, sem assombros, sem desejo
de ressurgir os sonhos infinitos; os sonhos que em mim trago
emersos e insepultos
quais folhas mortas a boiar num lago!
(...)
Em chama reacendida
Se eu pudesse vencer
os demónios que passam num cortejo
de risos e de gritos;
se eu pudesse viver
sem medo, sem assombros, sem desejo
de ressurgir os sonhos infinitos; os sonhos que em mim trago
emersos e insepultos
quais folhas mortas a boiar num lago!
(...)
Em chama reacendida
terça-feira, 23 de abril de 2013
Arminda Gonçalves
No limiar da noite
Um escuro crepúsc'lo. São, agora,
quase pretas as velas das fragatas
e os navios, no cais, a esta hora,
guardam no fundo bojo as mais abstractas
e inconcebíveis ânsias. Apavora
a cor das águas. Fosforecem pratas
e ourescentes sinais ao longe. E, embora,
a noite surja, as sombras são exactas.
Marcam no espaço riscos geométricos
as gaivotas. As duas largas margens
do rio são exóticas paisagens.
Passam na rua lívida os eléctricos
cheios de gente. E a noite é como um grito
tumultuoso de ânsia e de infinito.
Em chama reacendida
Um escuro crepúsc'lo. São, agora,
quase pretas as velas das fragatas
e os navios, no cais, a esta hora,
guardam no fundo bojo as mais abstractas
e inconcebíveis ânsias. Apavora
a cor das águas. Fosforecem pratas
e ourescentes sinais ao longe. E, embora,
a noite surja, as sombras são exactas.
Marcam no espaço riscos geométricos
as gaivotas. As duas largas margens
do rio são exóticas paisagens.
Passam na rua lívida os eléctricos
cheios de gente. E a noite é como um grito
tumultuoso de ânsia e de infinito.
Em chama reacendida
sábado, 20 de abril de 2013
Arminda Gonçalves
Ainda...
Por mágica fortuna me transporto
ao rio irado em cuja margem suave
encontro o meu porto
e abri a asas de incansável ave.
O fascínio de então, a chama viva
que eu própria era, e aquele olhar aberto
à paisagem anímica e festiva,
como hoje estão de mim tão longe e perto!
O mesmo apelo à vida ainda sinto
na perturbante seiva que percorre
as minhas veias. Bebo o mesmo absinto...
e a minha sede não se farta ou morre.
Ainda aquela origem milagrosa
no frémito da voz que me aturdiu!
E não murchou a flor maravilhosa
que a Primavera abriu!
Parou o Tempo. O espírito persiste,
fascinado a adorar a juventude.
O mesmo amor, a mesma fé subsiste
na mesma plenitude!
Em chama perdida
Por mágica fortuna me transporto
ao rio irado em cuja margem suave
encontro o meu porto
e abri a asas de incansável ave.
O fascínio de então, a chama viva
que eu própria era, e aquele olhar aberto
à paisagem anímica e festiva,
como hoje estão de mim tão longe e perto!
O mesmo apelo à vida ainda sinto
na perturbante seiva que percorre
as minhas veias. Bebo o mesmo absinto...
e a minha sede não se farta ou morre.
Ainda aquela origem milagrosa
no frémito da voz que me aturdiu!
E não murchou a flor maravilhosa
que a Primavera abriu!
Parou o Tempo. O espírito persiste,
fascinado a adorar a juventude.
O mesmo amor, a mesma fé subsiste
na mesma plenitude!
Em chama perdida
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