terça-feira, 23 de agosto de 2011

Constantino Menino

Sardinha assada

Quanto mais rasca é a tasca
Melhor me sabe a sardinha
Com um vinhão carrascão
Mais sinto o fado à noitinha
A minha guitarra agarra
Uma réstia do passado
A minha garganta canta
Com nostalgia este fado

Refrão

Triste quimera
Do fado d'antigamente
Ai quem me dera
Poder ouvir novamente
Fora de portas
Aquelas vozes d'outrora
Regressar a horas mortas
Sem as saudades d'agora

Quanto mais chora te adora
A tua guitarra amiga
Se tu a fazes vibrar e chorar
Num fadinho à moda antiga
Eu sinto assim em mim
Que quero voltar ao passado
Da bela sardinha assada
E às velhas noites do fado

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