segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Modesto Martins Lopes

Dedicada a sua avó depois de morrer

A poesia mais feliz
Que me transmite mais dó
E que revela mais saudade
Foi um poema que fiz
Dedicado à minha avó
Com 95 anos de idade

Ao recordar essa velhinha
Vergada ao rigor dos anos
Relembro o muito que perdi
Essa relíiquia muito minha
Era a rainha dos humanos
O melhor que conheci

Era a mãe do meu pai
A raiz do meu sangue
Que a velhice matou
O passado já lá vai
Mas a lembrança se expande
Na saudade que deixou

Durará sempre a imagem
Do amor do grande afecto
Dos carinhos que me deu
Fica em versos a homenagem
Prestada pelo seu neto
Num poema que escreveu

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