Crença de um Povo
Ouvi aos velhos do mar
que, em noites de lua cheia,
As ninfas se aproximavam,
Para ouvir cantar a sereia.
Dessa doce melodia,
Dessa canção divinal,
Ainda hoje a baia
Tem um perfume frugal.
Refrão
Crença de um povo
Com origem na ralé
Que usava cinta e barrete
Como o velho Zé André
A Lua ainda te visita
E cobre-te com o seu manto.
Piscosa, a eterna bemdita,
É bem divino o teu canto.
Chamar-te-ei, puro amor,
No seu eterno cantar,
Das deusas a mais formosa,
Oh! afrodite do mar.
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