Sonho de luz, de forte claridade
Sonho de amor, de fé e de beleza
Sonho feito das horas de'incerteza
Quisera ver-te agora, realidade!
Fosses não fantasia, mas verdade...
A minha aspiração, feita alegria
Depois cantar, cantar de noite e dia
Sem um momento vão d'ansiedade!...
Este sonho - dirás - não é real
Impossível viver num mundo assim
Sem pecar, ou sentir certa vergonha...
Engano, era bem simples afinal
Se tu tivesses afeição por mim...
Mas, eu sei; "não faz pecado quem sonha"...
Com este soneto, Adriana Guimarães obteve o primeiro prémio dos IV Jogos Florais da AURPICAS, 1991, Alcácer do Sal.
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