Tento dessas razões vir a saber;
Sei verdades da vida só por ver,
Só não vejo razão para ilusões.
Entrechocam-se mundos de emoções,
Relampejantes, de estarrecer;
Que na ventura ou tanto sofrer
São destinos que marcam corações.
Pobres nós, animais que todos somos,
Sempre esperando p'ra nós mundos mais belos
Deixando outros p'ra trás bem mais medonhos.
Se sonhamos, a outros mundos fomos
Que do nosso são mundos paralelos,
Onde vão inocentemente os sonhos.
O Mário Rego é de Aradas, Aveiro. com este soneto obteve o 3º. lugar nos IV Jogos Florais da AURPICAS (Alcácer do Sal), no ano de 1991
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