Minha terra pequenina, airosa e bela.
Debruçada com doçura sobre o Sado,
Onde o casario branco se espelha.
Sob a luz do Sol doirado.
Gente humilde, conselheira, terna e boa,
Cheia de fé, de amor e de verdade,
É valor de quem trabalha quem semeia
No calor da liberdade!
Oh minha terra, meu tesouro de saudade,
Oh minha vida que em ti me viu nascer,
Oh terra amiga, por quem sinto esta amizade,
Na humildade, do teu viver.
Como a seara, que nascida nos dá pão.
Trigo que é oiro e riqueza da pobreza.
Contigo vivo e partilho a gratidão
D'um amor profundo - que é beleza.
Lá no cimo o teu imponente castelo
- Vigilante e glorioso do passado!
É mais airoso, mais fascinante e belo,
Quando o Sol morre a seu lado.
Tuas casinhas da cor do branco véu,
Cercadas de pinheirais de verde manto,
Casam com o terno Sado e o azul do céu,
Um quadro puro - de encanto!
Sem comentários:
Enviar um comentário