Põe a panela
no fogão
as batatas
o feijão
Agora um pouco de sal
tudo com bom
paladar
que o cliente
é exigente
Na fábrica já é diferente
é comer
p'ra muita gente
aí os pratos são vários
é comer
p'ra mil operários
que como ele a trabalhar
precisam de almoçar
E o mestre cozinheiro
em grandes panelões
vai fazendo
as refeições
alagado em suor
do calor
dos seus fogões
Conheci o Adriano e a Irene em 1974. Desconhecia a sua faceta de poeta. Foi uma agradável surpresa deparar com ele em Poetas nossos munícipes, uma edição da Câmara Municipal da Moita.
Alentejano, de Viana do Alentejo, onde nasceu em 1949, e bancário de profissão, é um banheirense civicamente empenhado. É um activista do Movimento Associativo local. É cultor de várias artes, para além da poesia, intervêm na música, na pintura, na gravura e na escultura.
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